quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012


                           





Várias vezes, eu prometi pra mim mesma que não iria mais escrever qualquer coisa sobre ele. Mas sempre existem aquelas palavras que teimam em aparecer no meu pensamento!

Porém, o mais engraçado é que, mesmo antes de descarregar sobre ele toda minha raiva, conscientemente eu já o tinha perdoado. Não um perdão que quer “abonar tudo” e tentar voltar a ficar com ele (isso não), mas um perdão mais racional mesmo, daquele que compreende e aceita que a pessoa tem uma limitação, que só poderá ser desenvolvida depois de reconhecida, e, ainda assim, com muita força de vontade, duas coisas que obviamente ele não tinha naquele momento e que ainda estão longe de acontecer, infelizmente.
Só agora percebo que nunca perdi um minuto sequer para tentar dizer a ele que estava apaixonada. Que mesmo com tantas mancadas que ele dava, ainda assim ele estava me fazendo mais feliz a cada encontro, a cada beijo.Por fim, é possível que nós dois nunca mais voltemos a nos encontrar e, com isso, ele nunca compreenda o que me moveu, mas para mim já está mais fácil entender de onde veio toda a raiva. Por mais que as palavras tenham sido duras, a raiva nunca foi contra ele, e sim contra mim… Foi muito difícil ter que reconhecer que, mesmo quando ele estava presente, eu sempre vivi aquele sentimento sozinha.

Eu tô indo embora.
E é de verdade.


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